sábado, 25 de julho de 2009

ESTUDO DO MEIO - PROJETO DE EXCURSÃO

I – APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O estudo do meio não se relaciona à simples obtenção de informação fora da sala de aula ou à simples constatação de conhecimentos já elaborados, encontrados em livros didáticos, enciclopédias e jornais que se pode verificar in loco na paisagem humana ou geográfica.
O estudo do meio envolve uma metodologia de pesquisa e de organização de novos saberes, que requer atividades anteriores à visita para levantamento de questões a serem investigadas, seleção de informações, observações em campo, comparação entre dados levantados e os conhecimentos já organizados por outros pesquisadores, interpretação, enfim, organização de dados e conclusões.
A criança constrói conhecimento através da sua relação com objetos e com o mundo, através da exploração do meio em que vive, desde muito pequena. Esse processo é lento e cada criança tem um ritmo próprio de observação da realidade. As explicações da criança sobre a realidade passam por fases até atingir a etapa das explicações dadas pelas ciências.
É fundamental que a escola instrua, familiarize novas informações e estabeleça as relações interindividuais mais diversificadas para que o educando comece a ler o mundo humano de modo mais crítico, construindo propostas e soluções para problemas de diferentes naturezas com os quais defrontam na realidade.
O estudo do meio como recurso didático é uma experiência muito rica, para o professor e particularmente para os alunos. Além de permitir que reconheçam melhor a realidade, possibilita um crescimento nas relações entre crianças/adultos e de modo especial das crianças com elas mesmas, porque esse tipo de atividade oferece inúmeras oportunidades de trabalho em grupo.
Com o objetivo de favorecer o conhecimento do espaço tanto do ponto de vista do seu conteúdo natural (relevo, vegetação, clima, solo), quanto do seu conteúdo humano e social (criações realizadas através do trabalho ou da produção do homem), elaboramos um planejamento interdisciplinar/cooperativo para o estudo integral, em forma de excursão, para a cidade de Brasília, capital do Brasil.

II – OBJETIVO GERAL
• Oportunizar ao aluno, através do planejamento cooperativo e interdisciplinar, o desenvolvimento dos procedimentos para a elaboração do plano de atividades de excursão.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Discutir as etapas para a realização de um Estudo do Meio
• Preparar os alunos, definindo-se o que observar e o que registrar.
• Organizar um guia de turismo sobre a cidade de Brasília, apresentando informações sobre a localização, vias de acesso, indicações de hospedagem, atrações turísticas, informações sobre a história do lugar e da assistência dos serviços de alimentação, de lazer e de atendimento hospitalar.
• Estudo e debate entre professor/aluno, buscando a integração teoria-prática.
• Concluir o trabalho com a apresentação do guia turístico à comunidade escolar, através do mural da escola, proporcionando aos alunos uma articulação entre a sua aprendizagem e a sua formação, para levar conhecimento científico à comunidade.

IV – PLANO DE ATIVIDADES DE EXCURSÃO:
1. Encaminhar ofício solicitando à Diretoria autorização para o evento.
2. Disciplinas curriculares envolvidas.
3. Reunião com os pais dos alunos para conscientizá-los da importância da excursão para conhecimento, compreensão, aplicação e análise dos alunos quanto ao tema estudado, procurando garantir a participação do maior número possível de alunos no evento, visando ao princípio da educação inclusiva.
4. Local de Destino
5. Data e dia da Semana.
6. Horário de Saída e de Retorno.
7. Número de alunos participantes.
8. Alimentação.
9. Meio de transporte a ser utilizado. Constar a quantidade necessária.
10. Custo por aluno
11. Anexar cópia da autorização dos pais ou responsáveis pelos alunos.
12. Relação nominal dos alunos, elaborada em duas vias, contando o nome completo do aluno participante e idade. A primeira via deverá permanecer na escola e a segunda via deverá acompanhar a excursão.
13. Termo de responsabilidade devidamente assinado pelos professores responsáveis pela orientação e controle dos alunos durante toda a excursão. Discriminar nome completo, RG, cargo/função.
14. Escolha de patrocinadores para o evento.
15. Divulgação do projeto por meio de afixação de faixas na escola e em locais mais freqüentados da cidade, inserção de propagandas na Rádio Excluiva, confecção de panfletos e cartazes.
16. Programa de atividades pedagógicas com preparo dos alunos em relação aos procedimentos e atitudes adequados à natureza do evento.
17. Divisão dos alunos em equipes de trabalhos, a saber: a) equipe responsável pela filmagem, b) equipe responsável pela fotografia, c) equipe responsável pelo desenho, d) equipe responsável pelo relato diário, e)equipe responsável pelas entrevistas e f) equipe responsável pelo apoio ao grupo.
18. Forma de avaliação pedagógica das atividades.

V- CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES:
Encaminhar ofício solicitando à Diretoria autorização para o evento;
Disciplinas curriculares envolvidas;
Reunião com os pais dos alunos para conscientizá-los da importância da excursão para conhecimento, compreensão, aplicação e análise dos alunos quanto ao tema estudado, procurando garantir a participação do maior número possível de alunos no evento, visando ao principio da educação inclusiva.
Local de Destino
Data e dia da Semana.
Horário de Saída e de Retorno.
Número de alunos participantes.
Alimentação.
Meio de transporte a ser utilizado. Constar a quantidade necessária.
Custo por aluno
Anexar cópia da autorização dos pais ou responsáveis pelos alunos.
Relação nominal dos alunos, elaborada em duas vias, contando o nome completo do aluno participante e idade. A primeira via deverá permanecer na escola e a segunda
Termo de responsabilidade devidamente assinado pelos professores responsáveis pela orientação e controle dos alunos durante toda a excursão. Discriminar nome completo, RG, cargo/função.
Escolha de patrocinadores para o evento.
Divulgação do projeto por meio de afixação de faixas na escola e em locais de mais freqüentados da cidade, inserção de propagandas na Rádio Exclusiva, panfletos e cartazes.
Programa de atividades pedagógicas com preparo dos alunos em relação aos procedimentos e atitudes adequados à natureza do evento.
Divisão dos alunos em equipes de trabalhos, a saber: a) equipe responsável pela filmagem, b) equipe responsável pela fotografia, c) equipe responsável pelo desenho, d) equipe responsável pelo relato diário, e)equipe responsável pelas entrevistas e f) equipe responsável pelo apoio ao grupo.
Forma de avaliação pedagógica das atividades
Realização da Excursão
Carta de agradecimento aos patrocinadores e pais. Convites para participação da divulgação do resultado
Resultado do Projeto divulgado na comunidade Escolar.

VI – RECURSOS:

MATERIAIS: blocos para anotação, lápis, caneta, borracha.

TECNOLÓGICO: filmadora e máquina fotográfica.

HUMANOS: alunos, professores e um guia turístico.

TRANSPORTE: microônibus com capacidade para 24 lugares

VII – EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES:

• Encaminhamento do ofício solicitando à Diretoria autorização para o evento.


Abaeté, 03 de fevereiro de 2009.

ILMª.SRª.
Áurea Amaral
DD. Diretora da E.E. Frederico Zacarias
Abaeté – MG

Prezada Senhora:

Solicitamos a V. Sa. que, analise de forma especial, a saída dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental para a atividade extra classe – excursão, para a cidade de Brasília, com a finalidade de possibilitar o desenvolvimento de competências, envolvendo atividades cognitivas, habilidades e valores, concedendo-lhes oportunidades para exploração e observação do estudo do meio de forma a explorar novos ambientes para conhecimento, compreensão, aplicação e análise da leitura do mundo a qual pertence como sujeito da nossa história.
O evento está previsto no Plano de Desenvolvimento Educacional e conta com um planejamento interdisciplinar/cooperativo das seguintes disciplinas: Geografia, História, Ciências e Ensino Religioso.
Esperando contar com sua valiosa atenção e compreensão, agradecemos.

Atenciosamente,

Mariana Rodrigues, Priscila Carolina, Ronicilda Stheomar, Suelen Luizi e
Fernanda Conceição Lopes
Professoras responsáveis pelo evento


• Disciplinas curriculares envolvidas

DISCIPLINAS CONTRIBUIÇÕES
História Levantamento de dados históricos.
Geografia Conhecimento do espaço tanto do ponto de vista natural quanto do seu conteúdo humano e social.
Ensino Religioso Trabalhar com os valores, respeito, afetividade.
Ciências Naturais Observação da realidade, envolvendo a explicação científica.
Português Produção e elaboração de textos para confecção do guia turístico e avaliação final.

• Reunião com os pais dos alunos para conscientizá-los da importância da excursão para conhecimento, compreensão, aplicação e análise dos alunos quanto ao tema estudado, procurando garantir a participação do maior número possível de alunos no evento, visando ao principio da educação inclusiva.

BILHETE ENVIADO AOS PAIS
Senhores Pais:
A E. E. Frederico Zacarias, nesta sexta-feira (12 de fevereiro), às 17 horas estará inaugurando o Projeto desenvolvido pelo 5º ano do ensino Fundamental que tem como tema “Os Estudos do Meio”. Pedimos que não faltem à reunião, pois temos como objetivo a realização de uma excursão para conhecimento de outros espaços diferentes e necessitamos da sua colaboração para que o evento se efetive. A presença de vocês é indispensável!
Contamos com a sua compreensão.
Atenciosamente,
Professoras do 5º ano do Ensino Fundamental


• Autorização dos pais ou responsáveis pelos alunos.

AUTORIZAÇÃO

Autorizo meu(minha) filho(a) _____________________________________a participar de uma excursão promovida pela E.E. Frederico Zacarias, com destino a Brasília, com saída prevista para o dia 18/04/2009, às 18 horas e retorno no dia 20/04/2009, às 19 horas.
Abaeté, 02 de março de 2009.

________________________________
Assinatura dos pais ou responsáveis pelo aluno

Número de alunos participantes: 17 (dezessete).
Alimentação: lanche durante a viagem de ida no dia 19/04/2009, café da manhã, almoço, lanche, jantar e mais um lanche durante a viagem do dia 20/04/2009.
Meio de transporte a ser utilizado: microônibus com capacidade para 24 lugares.
Custo por aluno: R$ 280,00 (duzentos e oitenta reais).
Custo Total do Projeto: R$ 6.000,00 (seis mil reais)
• Relação nominal dos alunos, elaborada em duas vias, contando o nome completo do aluno participante e idade. A primeira via deverá permanecer na escola e a segunda via deverá acompanhar a excursão.

Nº DE ORDEM NOME DOS ALUNOS IDADE
1. Aline Lúcio de Castro 10
2. Débora Cristina de Carvalho Couto 10
3. Érika Júnia Ferreira 10
4. Estaésia Caroline da Silva Ferreira 10
5. Gabriela Aparecida Pinto Ferreira 11
6. Giselly da Silva Moura 10
7. Júlio César Gomes 12
8. Jussara de Freitas Bueno 09
9. Karla Geralda Soares 10
10. Kátia Aparecida Correia 09
11. Laura Cecília Martins Amaral 10
12. Laura Francina da Silva Freitas 10
13. Mariana Moreno Trajano da Cruz Carvalho 10
14. Naiara Aparecida de Lacerda 09
15. Patrícia Rosa Rodrigues 12
16. Stela Gontijo de Souza 10
17. Viviane Adriane dos Santos Faria 12

• Termo de responsabilidade devidamente assinado pelos professores responsáveis pela orientação e controle dos alunos durante toda a excursão. Discriminar nome completo, RG, cargo/função.

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Na qualidade de responsáveis pelo Projeto de Estudos do Meio, comprometemo-nos pela orientação e controle dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da E.E. Frederico Zacarias, relacionados em anexo, durante toda a excursão na cidade de Brasília, que rubricados pelas partes, faz parte integrante e inseparável deste termo, obrigando-nos a responder pelo evento, sujeitando-nos a responder perante a Instituição em caso de acontecimentos prejudiciais dos respectivos alunos.
/ /
Data: Local:

Assinaturas das Professoras Responsáveis, juntamente com o número de RG.

• Escolha de patrocinadores para o evento


CARTA DE PEDIDO DE PATROCÍNIO

Abaeté, 17 de março de 2009.

Caro Empresário (a),

Vimos, através desta, apresentar-lhe nosso projeto educacional e solicitar de Vossa Senhoria possível apoio financeiro ao evento pretendido conforme se explica em anexo.
As cotas de patrocínio serão de R$ 600,00 (seiscentos reais) e dará direito ao apoiador educacional de expor sua marca nos panfletos, cartazes e faixas do evento e terá também seu nome divulgado pelos apresentadores do evento nas propagandas inseridas na Rádio Exclusiva FM. Contamos com o seu apoio e colaboração.

EQUIPE RESPONSÁVEL PELO EVENTO

PATROCINADORES:
• Prefeitura Municipal de Abaeté
• Câmara Municipal de Abaeté
• Banco do Brasil S/A
• Caixa Econômica Federal
• Banco Credioeste
• Rede de Supermercados Smart
• Viação Sertaneja Ltda
• Eletrozema Ltda
• Lojas UD
• Rádio Exclusiva FM


• Divulgação do projeto por meio de afixação de faixas na escola e em locais de mais freqüentáveis da cidade.
FAIXA:
• O 5º ano do Ensino Fundamental da E.E. Frederico Zacarias, num trabalho interdisciplinar e cooperativo, está realizando o Projeto sobre os “Estudos do Meio” e realizará uma excursão para Brasília, de forma a explorar novos ambientes para conhecimento. Patrocinadores: Prefeitura Municipal de Abaeté, Câmara Municipal de Abaeté, Banco do Brasil S/A, Caixa Econômica Federal, Banco Credioeste, Rede de Supermercados Smart, Viação Sertaneja Ltda, Eletrozema Ltda e Lojas UD, Rádio Exclusiva FM

PROPAGANDA NA RÁDIO:
A E.E. Frederico Zacarias, torna público, que está realizando o Projeto sobre os “Estudos do Meio” e realizará uma excursão para Brasília, de forma a explorar novos ambientes para conhecimento. Existe uma frase atribuída a Jesus: “Ninguém é profeta em sua própria terra”, depois abrasileirada para “santo da casa não faz milagres”. Isto não deve ser regra e nem uma barreira para o incentivo cultural. O desafio é grande, mas devemos começar em algum lugar, incentive e apóie os projetos pedagógicos que visa formar cidadãos críticos e conscientes de suas atitudes.
Patrocinadores: Prefeitura Municipal de Abaeté, Câmara Municipal de Abaeté, Banco do Brasil S/A, Caixa Econômica Federal, Banco Credioeste, Rede de Supermercados Smart, Viação Sertaneja Ltda, Eletrozema Ltda e Lojas UD, Rádio Exclusiva FM.


CARTAZES:
• Conheçam o Projeto que está sendo realizando pelo 5º ano do Ensino Fundamental da E.E. Frederico Zacarias, que tem como tema os “Estudos do Meio”. Patrocinadores: Prefeitura Municipal de Abaeté, Câmara Municipal de Abaeté, Banco do Brasil S/A, Caixa Econômica Federal, Banco Credioeste, Rede de Supermercados Smart, Viação Sertaneja Ltda, Eletrozema Ltda e Lojas UD, Rádio Exclusiva FM.

PANFLETOS:
• Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da E.E. Frederico Zacarias, está realizando um Projeto que tem como tema os “Estudos do Meio” e realizarão uma excursão a Brasília como forma de explorar novos conhecimentos. Patrocinadores: Prefeitura Municipal de Abaeté, Câmara Municipal de Abaeté, Banco do Brasil S/A, Caixa Econômica Federal, Banco Credioeste, Rede de Supermercados Smart, Viação Sertaneja Ltda, Eletrozema Ltda e Lojas UD, Rádio Exclusiva FM.
• Programa de atividades pedagógicas com preparo dos alunos em relação aos procedimentos e atitudes adequados à natureza do evento.

CONHECENDO BRASÍLIA
Pode-se dizer que Brasília não é particularmente um dos lugares mais lindos do mundo, mas possui muitos pontos turísticos interessantes, apesar da maioria deles serem sedes governamentais. Pesquisando um pouco mais sobre a sua história procuramos mostrar alguns lugares para dessa forma conseguir alcançar nosso objetivo principal: confeccionar um guia turístico da cidade de Brasília.

DADOS ECONOMICOS DE BRASILIA – DISTRITO FEDERAL

Indicadores Econômicos
Participação no PIB (%) 1,8
Produtos agrícolas Café, Goiaba, Laranja, Limão, Mamão, Manga e Tangirina
Produtos minerais Água Mineral, Calcário e Dolomita
Pecuária - bovinos (cabeças) 110.157
Extrativismo vegetal Madeiras
Indústria Construção civil, gráfica, de transformação.
Arrecadação de ICMS 2002 - Valor Provisório (R$) 1.804.582,00
Indicadores Democráticos e Sociais
Area: 5.789,16 Km²
Densidade: 354,3 hab./km²
Altitude: 1.172m²
Clima: Tropical de Savana e Temperado Chuvoso de Inverno Seco
Temperatura Média Anual: 20,5º
Umidade Relativa do Ar: 40 a 70%
Código DD/Fax: 61
Voltagem: 220V
Hora Local: -3h em relação ao Meridiano de Greenwich
População: 2.051.146 hab

Dados Sócio-Econômicos
Área (Km²) 5.789,16
Densidade (hab./km²) 354,3
Crescimento Demográfico (% ao ano) 2,82
Vegetação Cerrado
Rios principais Paranoá, Preto, Santo Antônio do Descoberto, São Bartolomeu
Clima Tropical
Índice de Desenvolvimento Humano - IDH (0-1) 0,844
Analfabetismo (%) 4,35
Eleitores 1.518.437

Infra-Estrutura
Consumo de energia comercial - 2001 (GWh) 924
Consumo de energia industrial - 2001 (GWh) 337
Consumo de energia residencial - 2001 (GWh) 1.241
Consumo de energia total - 2001 (GWh) 3.319
Extensão das ferrovias (Km) 36
Extensão das rodovias (Km) 1.855,5
Malha pavimentada (%) 44

Símbolos do Distrito Federal


Bandeira Brasão

Bandeira-Insígnia do Governador do Distrito Federal


História

Desde a primeira constituição republicana já constava um dispositivo que previa a mudança da Capital Federal do Rio de Janeiro para o interior do país. No ano de 1891, foi nomeada a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, liderada pelo astrônomo Luís Cruls e integrada por médicos, geólogos e botânicos, que fizeram um levantamento sobre topografia, clima, geologia, flora, fauna e os recursos materiais da região do Planalto Central. A área ficou conhecida como Quadrilátero Cruls e foi apresentada em 1894 ao Governo Republicano.
Em 1922 uma comissão do Governo Federal estabelece a localização no cerrado goiano, mas o projeto fica engavetado. Apenas em 1955, durante um comício na cidade goiana de Jataí, o então candidato à presidência Juscelino Kubitschek afirmou que iria transferir a capital. Eleito presidente, Juscelino estabeleceu a construção de Brasília como meta-síntese de seu Plano de Metas.
O traçado das ruas de Brasília obedece ao plano piloto implantado pela empresa Novacap a partir de um anteprojeto do arquiteto Lucio Costa, escolhido através de concurso público. O arquiteto Oscar Niemeyer projetou os principais prédios públicos da cidade. Apesar de a cidade ter sido construída em tempo recorde, a transferência efetiva da infra-estrutura governamental só ocorreu durante os governos militares, já na década de 1970.

Regiões Administrativas
No Brasil, a idéia de cidade está intimamente ligada à de município, porém o Distrito Federal é exceção a esta regra: há diversos núcleos urbanos, sendo o principal deles a região administrativa de Brasília, que por sua vez também se confunde com a idéia de Plano Piloto. Quanto aos outros núcleos, há muita discussão sobre se estes seriam cidades distintas, ou se seriam na verdade bairros distantes da capital do país. De qualquer forma, o Distrito Federal não é município e nem estado, constituindo um tipo independente de entidade federativa. Possui governador, assim como os estados, mas não é subdividido em municípios, portanto, não possuindo também nenhum prefeito.
É dividido em regiões administrativas, que historicamente foram chamadas de cidades-satélite (atualmente, alguns consideram este termo pejorativo). Convém lembrar também que alguns destes núcleos, como Planaltina, por exemplo, são mais antigos do que a própria Brasília. Planaltina, inclusive, já chegou a ser município de Goiás, antes de ser incorporado ao Distrito Federal.

Dados Demográficos
Regiões Administrativas Área total (km²) População* Densidade Demográfica (hab/km²)
RA 1 Brasília 472,12 (8,1%) 198.422 (9,6%) 420
RA 2 Gama 276,34 (4,7%) 130.580 (6,3%) 472,5
RA 3 Taguatinga 121,55 (2%) 243.575 (11,8%) 2.003,9
RA 4 Brazlândia 474,83 (8,2%) 52.698 (2,5%) 110,9
RA 5 Sobradinho 572,59 (9,8%) 128.789 (6,2%) 224,9
RA 6 Planaltina 1.534,69 (26,5%) 147.114 (7,1%) 95,8
RA 7 Paranoá 853,33 (14,7%) 54.902 (2,6%) 64,3
RA 8 Núcleo Bandeirante 80,43 (1,3%) 36.472 (1,7%) 453,4
RA 9 Ceilândia 230,33 (3,9%) 344.039 (16,7%) 1.493,6
RA 10 Guará 45,46 (0,7%) 115.385 (5,6%) 2.538,1
RA 11 Cruzeiro 8,9 (0,15%) 63.883 (3,1%) 7.177,8
RA 12 Samambaia 105,7 (1,8%) 164.319 (8,0%) 1.554,5
RA 13 Santa Maria 215,86 (3,7%) 98.679 (4,8%) 457,1
RA 14 São Sebastião 383,71 (6,6%) 64.322 (3,1%) 167,6
RA 15 Recanto das Emas 101,22 (1,7%) 93.287 (4,5%) 921,6
RA 16 Lago Sul 183,39 (3,1%) 28.137 (1,3%) 153,4
RA 17 Riacho Fundo 56,02 (0,9%) 41.404 (2,0%) 739
RA 18 Lago Norte 66,08 (1,1%) 29.505 (1,4%) 446,5
RA 19 Candangolândia 6,61 (0,1%) 15.634 (0,7%) 2.365,2
Distrito Federal 5.789,16 (100%) 2.051.146 (100%) 354,3
Fontes:
- Companhia Energética de Brasília - CEB
- Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
- Secretaría de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação - SEDUH / GDF

Datas das Fundações das Regiões Administrativas

Datas Cidades Lei de Criação
19/08/1859 Planaltina
03/11/1956 Candangolândia LEI nº 658, de 27 de janeiro de 1994
19/12/1956 Núcleo Bandeirante
05/06/1958 Taguatinga
30/11/1959 Cruzeiro
05/06/1933 Brazlândia
21/04/1960 Brasília
13/05/1960 Sobradinho
12/10/1960 Gama
05/05/1968 Guará
27/03/1971 Ceilândia
25/10/1989 Samambaia
25/10/1989 Paranoá
10/02/1993 Santa Maria
13/03/1993 Riacho Fundo LEI n° 620, de 15 de dezembro de 1993
25/06/1993 São Sebastião LEI nº 467, de 25 de junho de 1993
28/07/1993 Recanto das Emas LEI nº 510, de 28 de julho de 1993
10/01/1994 Lago Sul e Lago Norte LEI n ° 641, de 10 de janeiro de 1994
06/05/2003 Águas Claras LEI nº 3153, de 06 de maio de 2003
06/05/2003 Varjão LEI nº 3153, de 06 de maio de 2003
06/05/2003 Sudoeste/Octogonal
29/12/2003 Park Way LEI nº 3.255, de 29 de dezembro de 2003
27/01/2004 Setor Complementar de Ind. e Abast. LEI nº 3315, de 27 de janeiro de 2004
27/01/2004 Sobradinho II LEI nº 3314, de 27 de janeiro de 2004
01/09/2004 Jardim Botânico
03/01/2005 Itapoã LEI n º 3.527, de 03 de janeiro de 2005

O Distrito Federal possui autonomia para instituir e arrecadar tributos próprios aos estados, como o imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços (ICMS), imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), municipais, imposto predial e territorial urbano (IPTU), e demais que, pela Constituição brasileira de 1988, são de competência dos Estados. Além disso, não se subordina administrativamente ao vizinho estado de Goiás, no qual seu território está encravado.


Peculiaridades
O Distrito Federal é uma unidade atípica da Federação, com as seguintes particularidades:
• O Distrito Federal não é um estado federado, mas também não é um município. As regiões administrativas, portanto, não têm prefeitos.
• É o menor território autônomo do Brasil – com apenas 5.783 km², que equivale a 26% da área de Sergipe, o menor estado brasileiro.
• Por limitação constitucional, não pode ser dividido em municípios.
• O Distrito Federal não tem capital, mas Brasília, Capital Federal da República Federativa do Brasil, é a sede do governo do Distrito Federal.
• O Distrito Federal rege-se por lei orgânica, típica de municípios, e não por uma constituição estadual. Acumula as competências legislativas reservadas aos Estados federados e municípios, não vedadas pela Constituição.
• O Poder Legislativo do Distrito Federal é exercido pela Câmara Legislativa, com 24 deputados distritais eleitos, não havendo o exercício do Poder Legislativo por regiões administrativas;
• O caráter híbrido do Distrito Federal é observável por sua Câmara Legislativa, mistura de Câmara de Vereadores (Poder Legislativo Municipal) e Assembléia Legislativa (Poder Legislativo Estadual) e o chefe do Poder Executivo é um Governador, ao invés de um prefeito.
• As áreas de Educação, Saúde e Segurança Pública (Polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar) e o Poder Judiciário, são mantidos pela União, por meio de fundo constitucional.

Itinerário de Bom Despacho à Brasília

• Bom Despacho
1. Siga na direção leste na Rua Faustino Teixeira em direção à Rua Cel. Tininho;
2. Vire à direita na Rua Miguel Gontijo;
3. Continue na Rua do Rosário;
4. Continue na Avenida Bandeirantes;
5. Vire à direita na BR- 262;
6. Vire à direita na BR- 354;
7. Vire à esquerda para permanecer na BR- 354;
8. Vire à esquerda para permanecer na BR- 354
9. Pegue a saída;
10. Na rotatória, pegue a 2ª saída para a BR- 365;
11. Na rotatória, pegue a 2ª saída para a rampa de acesso à BR- 354;
12. Pegue a BR- 354;
13. Continue na MG- 357;
14. Continue na Avenida Nilton A Nascimento;
15. Av Nilton A Nascimento faz uma curva suave à esquerda e se torna BR- 354;
16. Vire à direita na MG- 410;
17. Vire3 à esquerda na BR- 040;
18. Continue na Estrada Epia;
19. Continue na Via Epia;
20. Continue na Estrada Epia;
21. Vire à direita na Via S Um Oeste;
• Brasília

• Nossa sugestão pessoal:
A principal atração de Brasília é ela mesma! A Cidade, não apenas os edifícios. Visite a Catedral, o Congresso, a Dom Bosco. Mas não deixe de passear a pé pelas super quadras de Brasília! Tente conhecer algumas das satélites, como Taguatinga e Guará. Cada pedacinho do DF tem sua alma própria. Não se limite a "estar" aqui. Sinta!

Algumas entrevistas feitas com autores que se dedicam ao estudo da cidade de Brasília como Capital do Brasil
As respostas das perguntas abaixo traduzem tão somente a opinião pessoal dos autores que estudam sobre Brasília:
1. Afinal, o que é "Brasília"? Seria só o Plano Piloto? Ou seria o conjunto deste e de todas as cidades satélites?
Na prática, a palavra "Brasília" pode ter vários significados:
1. Administrativamente, "Brasília" é apenas uma das mais de vinte Regiões Administrativas do Distrito Federal. Em termos urbanos, a R.A. de Brasília compreende as Asas Sul e Norte e a área central do Plano Piloto.
2. Brasília também seria a parte correspondente à cidade originalmente prevista, o que compreenderia três regiões administrativas: "Brasília", "Lago Sul" e "Lago Norte".
3. Para muitos moradores do DF, locais como Setor Octogonal e Setor Sudoeste também seriam parte de Brasília, e não "cidades satélites".
4. O termo "Brasília" também é muitas vezes usado para significar o conjunto do "Plano Piloto" e de todas as cidades satélites (ou seja, estariam incluídos os núcleos urbanos de todas as Regiões Administrativas do DF).
• "Brasília", portanto, tem um significado que na prática depende do critério que se considera - administrativo, urbanístico e social.
• Por que se construiu Brasília?
A idéia da mudança da capital, do Rio de Janeiro para o interior, é bastante antiga.e previam a mudança.
Os motivos para defender a interiorização da capital incluíam:
o Medo de invasões pelo litoral. O território brasileiro foi, durante sua história, alvo de várias tentativas de invasão (por franceses, holandeses e até portugueses, depois da independência). Ter a capital (Rio de Janeiro) junto ao mar deixava o país muito mais vulnerável a novas invasões.
o A transferência da capital ajudaria a melhor ocupar e desenvolver o interior do Brasil.
o Para alguns, ter a capital numa cidade de menor população deixaria os governantes menos sujeitos a certos tipos de pressão popular, e tornaria mais fácil a questão da segurança em casos de rebeliões, convulsões sociais, etc.
No final, Brasília teria sido resultado da vontade de um presidente da república - Juscelino Kubitschek - que resolveu abraçar, de corpo e alma, a construção da nova capital, após responder à pergunta de um popular num pequeno comício. Mas seria isso mesmo?
2. Brasília é de fato uma cidade "feita para o automóvel"?
Talvez se possa discordar, com dois argumentos: (1) a falta de estacionamentos e (2) as ruas estreitas.
As super quadras mais antigas tinham poucas vagas de estacionamento, em relação ao número de apartamentos. Tanto que em muitas quadras foi necessário ampliar os estacionamentos, às custas de parte da área verde. Mesmo assim, hoje parte dos veículos é obrigada a parar em locais onde teoricamente seria proibido (junto aos meio-fios das pistas). Também nos setores centrais da cidade há falta de áreas para estacionamento. Numa época em que a indústria automobilística brasileira estava em franco progresso, a renda da população crescia, não seria fácil imaginar que no futuro as pessoas teriam muito mais carros por família?
Quanto às ruas, é comum ler em alguns lugares sobre as "ruas largas" da cidade. Porém, as pistas das entre quadras comerciais, bem como as avenidas L-1 e W-1, têm apenas uma pista para cada mão... Somente o Eixo Monumental e o Eixo Rodoviário (se considerarmos juntos os Eixinhos e o Eixão) podem ser considerados "largos" de fato.
3. Brasília "isolou o governo do povo" ou "isolou os governantes do Brasil real" ou "dificultou a pressão popular sobre os governantes?
Pode-se responder com novas perguntas: (1) As coisas eram melhores no Brasil quando a capital ainda era no Rio? (2) As coisas são melhores nos outros países latinos importantes, cujas capitais são cidades enormes em contato com "os problemas reais"?
Os Lados Bons e Ruins de Brasília:
• Aspectos Positivos:
o ar praticamente não poluído;
o grandes áreas verdes;
o o céu em Brasília é muito bonito, e lindos entardeceres são algo comum;
o o sistema educacional e o sistema de saúde costumam ser considerados como estando entre os melhores do Brasil.

• Aspectos Negativos:
o o preço das casas e dos apartamentos (tanto para compra quanto para aluguel) é muito elevado, comparado ao de outras cidades brasileiras;
o o transporte público é ineficiente. O sistema de ônibus tem inúmeras deficiências e é caro; a construção do metrô caminha a passos lentos devido a falta de recursos (e a área efetivamente servida pelo metrô é também muito pequena). Como conseqüência, a maioria das pessoas que possuem carros usa pouco (ou sequer usa) o transporte coletivo;
o as pessoas de outras cidades costumam estranhar a pequena quantidade de pessoas que podem ser encontradas nas ruas, bem como as grandes distâncias entre os edifícios;
o as cidades satélites mais novas têm pouquíssimas áreas verdes, ao contrário das cidades satélites mais antigas e do próprio Plano Piloto; vários dos edifícios públicos mais famosos, embora esteticamente belos, são considerados pouco funcionáveis.
• Forma de avaliação pedagógica das atividades.
Debate e discussão com os alunos sobre o espaço observado.
Confecção do guia turístico da cidade de Brasília.
Produção de um texto falando sobre sua experiência.


CARTA DE AGRADECIMENTO AOS PAIS E AOS PATROCINADORES – CONVITE PARA DIVULGAÇÃO DO PROJETO.

Carta de Agradecimento

A E. E. Frederico Zacarias, vem em nome de sua diretoria e equipe organizadora do Projeto Estudos do Meio, agradecer a V. Sa. pela boa vontade em apoiar o evento educacional promovido por esta instituição.
Aproveitamos a oportunidade para convidá-lo(a) para a divulgação do resultado do projeto, a ser realizado no dia 30/04/2009, às 19 horas, na quadra da escola.
Sua presença é muito importante para todos nós.
Atenciosamente,
Áurea Amaral
Diretora da Escola

VIII – CONCLUSÃO

O principal objetivo do Estudo do Meio é demonstrar aos alunos a estreita relação existente entre aquilo que se aprende na escola e o que ocorre dentro e fora dela, em diferentes lugares com diferentes pessoas, todo tempo. A possibilidade de estabelecer essas relações representa um material de trabalho quase inesgotável para alunos e professores de qualquer série.
Esse trabalho não se esgota no período em que os alunos estão efetivamente fora da escola. Envolve, numa primeira etapa, um cuidadoso planejamento das atividades, a elaboração de regras e combinados que favoreçam o convívio coletivo, a preparação de material e estratégias de trabalho. E, finalmente, pressupõe a reorganização de tudo aquilo que foi vivido e experimentado durante a saída para estudo de meios diferentes.
Como decorrências desses estudos têm alterações nas relações interpessoais, entre os alunos e entre estes e seus professores, fruto do maior conhecimento mútuo.

IX – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Aracy do Rego. Estudos Sociais: Teoria e Prática/Aracy do Rego Antunes, Heloisa Fesch Menandro, Tomoko Lydia Paganelli – Rio de Janeiro, RJ: Access Editora, 1993.

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: história, geografia/Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF,1997.

http://www.deosasco.com.br/Modelo/Procrdimentos_Excursao.doc

http://www.distritofederal.df.gov.br/003/00304005.asp?ttCD_CHAVE=676

Projeto Pitanguá: geografia/organizadora. Editora Moderna; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editora responsável: Virgínia Aoki – 1ª ed. – São Paulo: Moderna, 2005. Projeto em Equipe – Fazendo um guia de Turismo. P. 62.